quinta-feira, dezembro 23, 2010

Então é Natal ...... So, this is Christmas ...

(liguem o som, pfv. para evitar sobreposição, pfvr. desligar a música de fundo no comando da barra lateral)

(pfvr. ligue clicando na seta acima)



Então é Natal.
E o que você fez?
O ano termina
E nasce outra vez.

Então é Natal
A festa cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo

Então, bom Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem

E então é Natal
Pro enfermo e pro são
Pro rico e pro pobre
Num só coração

Então, bom Natal
Pro branco e pro negro
Amarelo e vermelho
Pra paz, afinal

Então, bom Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem

Então é Natal
E o que a gente fez?
O ano termina
E começa outra vez

Então é Natal
A festa cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo

Então, bom Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem.

De: John Lennon / Yoko Ono
Versão: Claudio Rabello

 
Com o meu carinho,
Um beijo grande,
Isabel

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Vi Jesus Cristo descer à Terra ...


Num meio-dia de fim de primavera


Tive um sonho como uma fotografia.

Vi Jesus Cristo descer à terra.

Veio pela encosta de um monte

Tornado outra vez menino,

A correr e a rolar-se pela erva

E a arrancar flores para as deitar fora

E a rir de modo a ouvir-se de longe.



Tinha fugido do céu.

Era nosso demais para fingir

De segunda pessoa da Trindade.

No céu era tudo falso, tudo em desacordo

Com flores e árvores e pedras.

No céu tinha que estar sempre sério

E de vez em quando de se tornar outra vez homem

E subir para a cruz, e estar sempre a morrer

Com uma coroa toda à roda de espinhos

E os pés espetados por um prego com cabeça,

E até com um trapo à roda da cintura

Como os pretos nas ilustrações.

Nem sequer o deixavam ter pai e mãe

Como as outras crianças.

O seu pai era duas pessoas

Um velho chamado José, que era carpinteiro,

E que não era pai dele;

E o outro pai era uma pomba estúpida,

A única pomba feia do mundo

Porque não era do mundo nem era pomba.

E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.

Não era mulher: era uma mala

Em que ele tinha vindo do céu.

E queriam que ele, que só nascera da mãe,

E nunca tivera pai para amar com respeito,

Pregasse a bondade e a justiça!



Um dia que Deus estava a dormir

E o Espírito Santo andava a voar,

Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.

Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha

fugido.

Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.

Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz

E deixou-o pregado na cruz que há no céu

E serve de modelo às outras.

Depois fugiu para o sol

E desceu pelo primeiro raio que apanhou.

Hoje vive na minha aldeia comigo.

É uma criança bonita de riso e natural.

Limpa o nariz ao braço direito,

Chapinha nas poças de água,

Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.

Atira pedras aos burros,

Rouba a fruta dos pomares

E foge a chorar e a gritar dos cães.

E, porque sabe que elas não gostam

E que toda a gente acha graça,

Corre atrás das raparigas pelas estradas

Que vão em ranchos pela estradas

com as bilhas às cabeças

E levanta-lhes as saias.



A mim ensinou-me tudo.

Ensinou-me a olhar para as cousas.

Aponta-me todas as cousas que há nas flores.

Mostra-me como as pedras são engraçadas

Quando a gente as tem na mão

E olha devagar para elas.



Diz-me muito mal de Deus.

Diz que ele é um velho estúpido e doente,

Sempre a escarrar no chão

E a dizer indecências.

A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.

E o Espírito Santo coça-se com o bico

E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.

Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.

Diz-me que Deus não percebe nada

Das coisas que criou —

"Se é que ele as criou, do que duvido" —

"Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória,

Mas os seres não cantam nada.

Se cantassem seriam cantores.

Os seres existem e mais nada,

E por isso se chamam seres."

E depois, cansados de dizer mal de Deus,

O Menino Jesus adormece nos meus braços

e eu levo-o ao colo para casa.

.............................................................................


Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.

Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.

Ele é o humano que é natural,

Ele é o divino que sorri e que brinca.

E por isso é que eu sei com toda a certeza

Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.



E a criança tão humana que é divina

É esta minha quotidiana vida de poeta,

E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta

sempre,

E que o meu mínimo olhar

Me enche de sensação,

E o mais pequeno som, seja do que for,

Parece falar comigo.



A Criança Nova que habita onde vivo

Dá-me uma mão a mim

E a outra a tudo que existe

E assim vamos os três pelo caminho que houver,

Saltando e cantando e rindo

E gozando o nosso segredo comum

Que é o de saber por toda a parte

Que não há mistério no mundo

E que tudo vale a pena.



A Criança Eterna acompanha-me sempre.

A direção do meu olhar é o seu dedo apontando.

O meu ouvido atento alegremente a todos os sons

São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro

Na companhia de tudo

Que nunca pensamos um no outro,

Mas vivemos juntos e dois

Com um acordo íntimo

Como a mão direita e a esquerda.



Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas

No degrau da porta de casa,

Graves como convém a um deus e a um poeta,

E como se cada pedra

Fosse todo um universo

E fosse por isso um grande perigo para ela

Deixá-la cair no chão.



Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens

E ele sorri, porque tudo é incrível.

Ri dos reis e dos que não são reis,

E tem pena de ouvir falar das guerras,

E dos comércios, e dos navios

Que ficam fumo no ar dos altos-mares.

Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade

Que uma flor tem ao florescer

E que anda com a luz do sol

A variar os montes e os vales,

E a fazer doer nos olhos os muros caiados.



Depois ele adormece e eu deito-o.

Levo-o ao colo para dentro de casa

E deito-o, despindo-o lentamente

E como seguindo um ritual muito limpo

E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma

E às vezes acorda de noite

E brinca com os meus sonhos.

Vira uns de pernas para o ar,

Põe uns em cima dos outros

E bate as palmas sozinho

Sorrindo para o meu sono.

......................................................................

Quando eu morrer, filhinho,

Seja eu a criança, o mais pequeno.

Pega-me tu ao colo

E leva-me para dentro da tua casa.

Despe o meu ser cansado e humano

E deita-me na tua cama.

E conta-me histórias, caso eu acorde,

Para eu tornar a adormecer.

E dá-me sonhos teus para eu brincar

Até que nasça qualquer dia

Que tu sabes qual é.

.....................................................................

Esta é a história do meu Menino Jesus.

Por que razão que se perceba

Não há de ser ela mais verdadeira

Que tudo quanto os filósofos pensam

E tudo quanto as religiões ensinam?



Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema VIII"


Heterónimo de Fernando Pessoa 

terça-feira, dezembro 14, 2010

O Natal e as novas tecnologias ....

Porque acho que está fenomenal e que vale a pena ver ...

"made in" Portugal:

quinta-feira, dezembro 09, 2010

No Tango da Vida ...


No tango da vida,


Nós somos bailarinos,

Tantas vezes descompassados

E indiferentes...

Totalmente alheios

À música que nos move neste palco!

Mas um compasso mais atrevido

e elaboradamente instigante,

Pode ser muito bem

O passaporte

Para um momento único.

17/11/2010


Ana Martins, do Blogue Ave sem Asas.

terça-feira, novembro 30, 2010

No dia da morte de Fernando Pessoa ...


Poema em Linha Reta
(Álvaro de Campos,
heterónimo de Fernando Pessoa)
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó principes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

quinta-feira, novembro 25, 2010

Dia Mundial contra a Violência Doméstica.


(poema de autoria de Ana Martins, do Blog Ave sem Asas)


AFASTA-TE DE MIM!


Afasta de mim essas mãos conspurcadas de ódio,

Já não calo a tua ira destravada em meu corpo,

Já não suporto o teu olhar com o verniz do pódio,

Nem esse sentimento vil e monstruoso.


Afasta de mim essas mãos insanas

E sequiosas da prepotência que te rege sem valores.

Já não temo essa força desigual a que chamas

Insegurança desmedida do amor.


Afasta-te, cancro da sociedade

Já ladeei todos os degraus do medo,

Hoje sou mais eu, assumo outra verdade

Vestida de mim e sem o teu enredo.
 
Alertas:
(se fores vítima...se fores testemunha)
Não ter medo de denunciar!!
Ligar em caso de urgência 800202148.
Apresentar queixa às autoridades competentes.
Pedir apoio à APAV- Associação de Apoio à Vítima
Telef. 707200077 -
Podes também enviar um email:
apav.sede@apav.pt

quinta-feira, novembro 18, 2010

Tela Abstracta - II.


Para mim pintar é uma maneira de esquecer a vida. É um grito na noite, um riso estrangulado

Rouault , Georges

quinta-feira, novembro 11, 2010

Justiça e Liberdade...


Se o homem falhar em conciliar a justiça e a liberdade, então falha em tudo.

 Albert Camus 

quarta-feira, novembro 10, 2010

Nota ...


Pedindo desculpas aos meus leitores e visitantes, informo que, por erro, quando andava a ver verificar a "caixa de spam" nas Definições do Blogue, apaguei, inadvertidamente, todos os comentários que aqui foram deixados , desde esta data, até ao passado dia 23/Agosto; e, infelizmente, é impossível recuperá-los.

Uma vez mais, as minhas desculpas.

segunda-feira, novembro 08, 2010

Via Justa


Após diagnóstico conjunto da doença moral do País, lançamos um novo caminho de recuperação e desenvolvimento, baseado no Partido Social Democrata-PSD e tendo como missão o serviço de Portugal: a Via Justa. Quem sinta arder em si a chama da Pátria, se insira na ideologia defendida pelo Partido Social Democrata-PSD, e concorde com os princípios, objectivos e programa que abaixo expomos, junte-se a nós (escreva para viajusta@gmail.com).


Alexandre Vieira

António Balbino Caldeira

António Cardoso

António V. Filipe

Emanuel Manzarra

Henrique Sousa

Isabel Filipe

José António Borges da Rocha

Luís Gaspar

Paulo Carvalho

Paulo Henriques

Rui Rodrigues

Tiago Soares Carneiro

Zeferino Boal
___________________________________________

Declaração de abertura da Via Justa do PSD


A Via Justa é uma linha política, aberta a militantes e simpatizantes do PSD, que tem como princípios a dignidade humana, a democracia directa e um programa ideológico moderado e como objectivos a modernização do funcionamento do Partido e a afirmação de uma posição autónoma do Partido para o serviço de Portugal.

Acreditamos que o principal valor social é a dignidade humana. A dignidade humana é a raiz divina da liberdade, da democracia e do Estado de direito.

Promovemos a democracia directa como sistema de funcionamento do Partido e do Estado, para a maior integração dos cidadãos na vida política, através das seguintes propostas:

  1. Eleições primárias para todos os cargos electivos do Estado e das autarquias e para todos os órgãos nacionais, distritais e locais, do Partido;
  2. Separação efectiva dos poderes executivo, legislativo e judicial, auto-governo da magistratura judicial e do Ministério Público, através de conselhos superiores sem representantes de nomeação política, e controlo legal dos serviços de informação do Governo;
  3. Liberdade de apresentação de candidaturas independentes a todos os órgãos políticos nacionais e autárquicos;
  4. Sistema eleitoral misto nas eleições para a Assembleia da República, circunscrições de eleição uninominal, compensado com um círculo eleitoral nacional para representação parlamentar de tendências minoritárias;
  5. Escrutínio prévio obrigatório dos candidatos a nomeação política através de audiência parlamentar pública e prestação de contas aos eleitores, responsabilização pessoal dos eleitos, convocação popular de eleitos (recall), suspensão do mandato para titulares de cargos políticos acusados de crimes de relevo e supressão da imunidade política por factos estranhos ao mandato;
  6. Facilitação do direito de iniciativa popular de apresentação de propostas legislativas sobre quaisquer matérias e de apresentação de propostas ao nível autárquico, e o aproveitamento de actos eleitorais para consultas populares;
  7. Financiamento partidário e eleitoral transparente;
  8. Registo de interesses dos candidatos a cargos de nomeação política, partidários, altos cargos da administração pública e magistrados (nomeadamente a sua pertença a organizações secretas ou discretas), além da declaração patrimonial e de rendimentos;
  9. Liberalização do direito de expressão, informação e opinião, através da revisão do Código Penal e Código de Processo Penal, eliminação da ERC e atribuição das suas competências executivas aos tribunais, proibição de detenção do controlo, directo e indirecto, pelo Estado de media e transformação da RTP num canal neutro de serviço público;
  10. Transparência das contas e estatísticas do Estado e da administração regional e local, com responsabilização dos dirigentes e funcionários por falsificação e omissões.

Defendemos um programa ideológico moderado para o Partido e o País, tendo como farol o seu património de valores e práticas orientados pela doutrina social: 
  1. A reforma do Estado social;
  2. A revalorização do trabalho;
  3. O combate à corrupção;
  4. Moralização dos salários, prémios e benefícios marginais, dos dirigentes de empresas públicas e institutos públicos;
  5. Apoio ao desenvolvimento em vez do incentivo à dependência do Estado;
  6. A responsabilização dos cidadãos, recentrando o Estado no papel supletivo de apoio;
  7. A protecção laboral dos trabalhadores;
  8. Reforma fiscal que desloque a incidência da receita do trabalho para o consumo, reduzindo o obstáculo fiscal à criação de emprego, e racionalize o sistema de impostos;
  9. Reforma da administração pública, reintroduzindo a avaliação pelo mérito em detrimento da promoção do favoritismo;
  10. Política de «tolerância zero» face ao crime e fim do funcionamento de dois sistemas legais no País, eliminando a segregação permissiva na aplicação da lei, complementada com uma política de integração laboral, económica e social de populações mais pobres;
  11. Revisão do Código Penal e do Código do Processo Penal com o propósito da eficácia e do bem-estar dos indivíduos e da sociedade;
  12. Reforma do rendimento social de inserção, recuperando os beneficiários para o trabalho em empresa, em instituições particulares de solidariedade social e em autarquias, mediante remuneração, e aplicando a assistência social do Estado para casos de doença e impossibilidade de trabalho, bem como a mudança do paradigma de burocracia na assistência para a assistência directa e ajuda à criação de um projecto de vida;
  13. Promoção real do empreendedorismo ao nível local e regional, com o envolvimento indispensável de universidades e institutos politécnicos;
  14. Facilitação do licenciamento comercial, de serviços e industrial;
  15. Reformulação do sistema nacional de saúde da oferta para a procura, mantendo a sua tendência gratuita;
  16. Consolidação do sistema público nacional de educação, com a revalorização da missão do professor e a meta de um ensino de excelência;
  17. Revisão do programa de Novas Oportunidades, virando-o para o progresso de competências, em vez da certificação laxista de graus;
  18. Revisão do registo civil, para evitar a multiplicação de registos falsos de crianças e a obtenção ilícita de bilhetes de identidades múltiplos, com a finalidade de acesso ilegítimo a subsídios sociais;
  19. Equilíbrio orçamental;
  20. Rigor e transparência nas contas públicas e estatísticas do Estado;
  21. Contenção da despesa pública, começando com o exemplo de frugalidade nos gastos dos cargos políticos e dirigentes da administração;
  22. Autonomia real das instituições desportivas face ao Governo, mantendo o Estado programas de apoio que serão aplicados pelas federações desportivas;
  23. Promoção activa do conceito estratégico de defesa nacional, articulando e integrando as várias forças militares, para-militares e policiais de modo a cumprir os objectivos de segurança nacional;
  24. Revisão da Constituição da República, eliminando o seu carácter programático e reformando o sistema político com vista à criação da IV República.
Entendemos que o objectivo de modernização do funcionamento político do Partido e do Estado se conseguirá com a reforma da democracia representativa e a adopção das medidas de democracia directa que propomos e seguimos.

E finalmente, clamamos por uma verdadeira posição autónoma do Partido Social Democrata face ao sistema socialista, tendo como missão exclusiva o serviço de Portugal.

sexta-feira, outubro 29, 2010

Mix _ Rabiscos.

Uma selecção de trabalhos, sob este tema.


(para não haver sobreposição, pfvr. desligar a música de fundo no comando da barra lateral)


sábado, outubro 16, 2010

... da série Cubismo ...


 

A matemática, vista correctamente, possui não apenas verdade, mas também suprema beleza - uma beleza fria e austera, como a da escultura 


Bertrand Russell

segunda-feira, setembro 27, 2010

Rostos ... a Preto e Branco, com Cores ...



Mais uma série, desta colecção que há muito aqui não colocava.

segunda-feira, agosto 23, 2010

... da série Cusbismo ...


Os que buscam o justo caminho da verdade não devem ocupar-se com nenhum objecto a respeito do qual não possam ter uma certeza igual à das demonstrações da aritmética e da geometria



René Descartes

segunda-feira, agosto 09, 2010

Singing in the Rain ...


(para não haver sobreposição, pfvr. desliga no comando da barra lateral a música de fundo)




Desde ontem que, debaixo dum calor imenso, tem chuvido imenso ...


sexta-feira, julho 30, 2010

Homenagem a ANTÓNIO FEIO.

António Jorge Peres Feio (Lourenço Marques, 6 de Dezembro de 1954Lisboa, 29 de Julho de 2010) foi um actor e encenador português condecorado, a 27 de Março de 2010, com o grau honorífico de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.[1]
Viveu em Moçambique até aos sete anos, tendo-se instalado em Lisboa, com a família. Estreou-se aos onze no teatro, com a peça de Miguel Torga, O Mar, dirigida por Carlos Avilez, no Teatro Experimental de Cascais. Chega cedo à televisão e ao cinema, participando ainda em folhetins na rádio e campanhas publicitárias. Em 1969, profissionalizado na companhia teatral de Laura Alves, volta a Moçambique, em digressão com a peça Comprador de Horas. Retirou-se dos palcos, tendo trabalhado como desenhador num atelier de arquitectos. Em 1974 está, de novo, no Teatro Experimental de Cascais, de onde sai para formar, com Fernando Gomes, o Teatro Aquarius. Passa de seguida para a Cooperativa de Comediantes Rafael de Oliveira, Teatro Popular-Companhia Nacional I, sob a direcção de Ribeirinho, Teatro São Luiz, Teatro Adóque, Teatro ABC, Casa da Comédia, Teatro Aberto, Teatro Variedades, Teatro Nacional D. Maria II.
Começa a encenar com o espectáculo Pequeno Rebanho Não Desesperes de Christian Giudicelli, na Casa da Comédia. Segue-se Vincent de Leonard Nimoy, no Teatro Nacional D. Maria II e O Verdadeiro Oeste de Sam Shepard, no Auditório Carlos Paredes. Faz, como actor, Inox-Take 5 (1993) com José Pedro Gomes e é o início de um trabalho em conjunto e de uma "dupla" que dura até aos dias de hoje. Começa a dirigir cursos de formação de actores no Centro Cultural de Benfica e forma com vários alunos alguns grupos: O Esquerda Baixa e o Pano de Ferro, e com eles faz alguns espectáculos. Seguem-se muitas outras encenações sendo as mais importantes: A Partilha de Miguel Falabela e O Que diz Molero de Diniz Machado (Teatro Nacional D. Maria II); Perdidos em Yonkers de Neil Simon e Duas Semanas com o Presidente de Mary Morris (CCB e Teatro Nacional S. João); Conversa da Treta de José Fanha (Auditório Carlos Paredes); O Aleijadinho do Corvo de Martin McDonagh (Visões Úteis/ Teatro Rivoli); Arte de Yasmina Reza (Teatro Nacional S. João); Bom Dia Benjamim de Nuno Artur Silva, Luís Miguel Viterbo e Rui Cardoso Martins (CCB e Expo98); Portugal Uma Comédia Musical de Nuno Artur Silva e Nuno Costa Santos (Teatro São Luiz); Popcorn de Ben Elton ao lado de Helena Laureano, Deixa-me Rir de Alistair Beaton,Jantar de Idiotas e O Chato de Francis Veber (Teatro Villaret).
Para além do teatro fez televisão (popularizou-se em sitcoms como Conversa da Treta ou programas como 1, 2, 3); algum cinema (com Alfredo Tropa, Eduardo Geada, Luís Filipe Costa e Fernando Fragata), traduções e muitas dobragens. Mantinha-se na rádio com uma crónica humorística na TSF. Acabou por falecer, na unidade de Cuidados Paliativos do Hospital da Luz, vítima de um cancro no pâncreas contra o qual lutava há largos meses.

Desde ontem Portugal ficou mais pobre ... um grande Homem, actor e encenador, partiu ... ficarão para sempre na nossa memória os seus trabalhos e tudo o que nos deixou.

Fomos colegas de Liceu, lá em Lourenço Marques, hoje Maputo, local onde ambos nascemos.

Fica aqui a minha pequena homenagem.

quinta-feira, julho 22, 2010

Ilusões ...


Não abandones as tuas ilusões. Sem elas podes continuar a existir, mas deixas de viver
Mark Twain

quarta-feira, julho 14, 2010

Simplicidade ...


A simplicidade é o que há de mais difícil no mundo: é o último resultado da experiência, a derradeira força do génio
Bernard Shaw

segunda-feira, julho 05, 2010

Fracasso ...


Nada de desgosto, nem de desânimo; se acabas de fracassar, recomeça
Marco Aurélio

quarta-feira, junho 23, 2010

Cubismo ...

Hoje, irei iniciar, uma série de desenhos diferentes. Aqui fica o primeiro:


A geometria é uma ciência de todas as espécies possíveis de espaços
Emmanuel Kant

segunda-feira, junho 14, 2010

Mistério ...


Os mistérios, quando são muito maliciosos, escondem-se na luz

Jean Giono

segunda-feira, maio 31, 2010

Tela Abstracta ...


A pintura supera toda a obra humana pelas possibilidades subtis que encerra
Leonardo da Vinci

Querido/as Amigo/as,

Vou estar ausente, de férias ...

Regressarei no próximo dia 15.

Fiquem bem.

Muitos beijinhos,

Isabel

segunda-feira, maio 24, 2010

"Magic Smile" ...



A gargalhada é o sol que varre o inverno do rosto humano
Victor Hugo

segunda-feira, maio 17, 2010

"Key Hole" ...


A curiosidade é mais importante do que o conhecimento
Albert Einstein

segunda-feira, maio 10, 2010

Pensando ...


Aqueles que nunca sofreram não sabem nada; não conhecem nem os bens nem os males; ignoram os homens; ignoram-se a si próprios
François Fénelon

segunda-feira, maio 03, 2010

Alegria ...



Esperar uma alegria também é uma alegria
Gotthold Lessing

segunda-feira, abril 26, 2010

Legs & Face - III.


Na vida, precisamos sempre de usar máscaras, pois ninguém nos reconheceria se nos apresentássemos de rosto nu
Lêdo Ivo

... será? ... pergunto eu ...

segunda-feira, abril 19, 2010

Um Rostos ... duas expressões.




Um retrato é apenas a ideia aproximada de uma pessoa. A graça de um sorriso, o olhar, a expressão e tudo quanto para mim é a beleza, não pode verdadeiramente existir num retrato
Florbela Espanca

Espero que gostem ...

beijinhos,

isabel

segunda-feira, abril 12, 2010

"Check-Mat"


O jogo é um corpo-a-corpo com o destino
Anatole France

terça-feira, abril 06, 2010

Lua ...


Nunca o homem inventará nada mais simples nem mais belo do que uma manifestação da natureza. Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser produzido
Leonardo da Vinci

quinta-feira, março 11, 2010

"Magic Touch" ...


Se a paixão conduz, deixe a razão segurar as rédeas
Benjamim Franklin

terça-feira, janeiro 05, 2010

Há caminhos que temos de escolher ....



A arte do descanso é uma parte da arte de trabalhar
John Steinbeck

Há caminhos que temos de escolher.
Chegou a altura em que preciso parar por uns tempos ...
Quanto? ... Não sei.

Sei, que preciso de concentração e inspiração ...

Há vários, largos meses, que não faço nenhum trabalho novo ...
por falta de tempo ... por ter de andar a "correr" dum lado para outro ...
por ter diversas solicitações que me fazem "dispersar" ... e às quais não tenho conseguido dizer "agora não" ...

Claro, que também tenho obrigações que tenho de cumprir ...

se me vou embora? ...
não ... claro que não ... continuarei com as minhas visitas, sempre que possa, a todos os amigos que amo ...
este local aqui ... , sim, ficará em "stand bye" por algum tempo ...

(o mais provável ... é, de vez em quando ....colocar aqui algo ...,
pois, também não quero perder os meus amigos ....)

para além disso, estarei sempre aberta e disponível para qualquer acção de solidariedade ...

e prometo que, o 1º novo trabalho que faça e, que "me encha as medidas",
será de imediato partilhado convosco.

Muitos Beijinhos,
Isabel

sexta-feira, janeiro 01, 2010

2 0 1 0


FELIZ ANO NOVO


Beijinhos,

Isabel