quinta-feira, julho 27, 2006

Um modo de estar ...



A mulher que se acha inteligente reclama igualdade de direitos com os homens. Mas a mulher que é realmente inteligente não o faz
Sidonie Colette

Bjs.,

Isabel

15 comentários:

Anónimo disse...

"A mulher que se acha inteligente reclama igualdade de direitos com os homens. Mas a mulher que é realmente inteligente não o faz"
in Sidonie Colette...

Posição vaga e submissa, talvez. Hoje é muito fácil falar com filosofias disto e daquilo. Mas houve sempre as primeiras que se sacrificaram. Se não fosse o sacrifício das sufragistas norte – americanas (— Movimento das Sufragistas pelo voto feminino nos EUA e Inglaterra. 1900-1907 e
promulgado em 1920 nos EUA) – e das inglesas (1900- 1907 - 1909) e das nórdicas – o direito das mulheres votarem na mudança das Leis, entre outras correcções de injustiças, no trabalho, no lar, o direito ao divórcio, à pílula anti-conceptiva e planeamento familiar na Holanda e Países nórdicos –, hoje tão vulgar no mundo moderno, nada disso haveria e hoje as mulheres continuariam ainda “pior” nos seus legítimos direitos violados ao longo da História tidas como um objecto sexual e de trabalhadoras quase escravas, no lar e fora dele, como ainda acontece em metade do mundo (ou mais) em que o homem dita tudo mais alguma coisa. Por outro lado muitas vezes a atitude de libertação da mulher é confundida por muitas mulheres como uma forma de competição contra o homem assumindo posturas “masculinizantes”. Na realidade a Mulher – Mater – Mãe da Humanidade tem o papel do AMOR consubstanciado no papel da continuidade da Vida e do Afecto numa atitude de Ternura e Paz para o Próximo. É a ausência desse Papel moderador no FEMININO que torna o Mundo mais cruel. Infelizmente tanto na Política como nos Negócios e em cargos públicos, a Mulher, ao assumir a chefia se esquece desse seu papel de harmonia e humanidade nesse exercício de “Poder” se “assumindo” no comando com a característica agressividade masculina.
No entanto a MULHER é uma sobrevivente em todos os campos da VIDA diz presente e enfrenta e sai vencedora com Amor e Perdão!

assinado: jc - (um homem que reconhece os padecimentos porque tem passado a mulher no Mundo infligidos pelos homens)
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Datas Básicas sobre a origem do 8 de Março (2)
1900-1907
— Movimento das Sufragistas pelo voto feminino nos EUA e Inglaterra.
1907
— Em Stuttgart, é realizada a 1ª Conferência da Internacional Socialista com a presença de Clara Zetkin, Rosa Luxemburgo e Alexandra Kollontai. Uma das principais resoluções: "Todos os partidos socialistas do mundo devem lutar pelo sufrágio feminino."
1908
— Em Chicago (EUA), no dia 3 de maio, é celebrado, pela primeira vez, o Woman´s Day. A convocação é feita pela Federação Autônoma de Mulheres.
1909
— Novamente em Chicago, mas com nova data, último domingo de fevereiro, é realizado o Woman"s Day. O Partido Socialista Americano toma a frente.
1910
— A terceira edição do Woman"s Day é realizada em Chicago e Nova Iorque, chamada pelo Partido Socialista, no último domingo de fevereiro.
— Em Nova Iorque, é grande a participação de operárias devido a uma greve que paralisava as fábricas de tecido da cidade. Dos trinta mil grevistas, 80% eram mulheres. Essa greve durou três meses e acabou no dia 15/02, véspera do Woman"s Day.
— Em maio, o Congresso do Partido Socialista Americano delibera que as delegadas ao Congresso da Internacional, que seria realizado em Copenhague, na Dinamarca, em agosto, defendam que a Internacional assuma o Dia Internacional da Mulher.
"Este deve ser comemorado no mundo inteiro, no último domingo de fevereiro, a exemplo do que já acontecia nos EUA".
— Em agosto, a 2ª Conferência Internacional da Mulher Socialista, realizada dois dias antes do Congresso, delibera que: "As mulheres socialistas de todas as nacionalidades organizarão (...) um dia das mulheres específico, cujo principal objetivo será a promoção do direito a voto para as mulheres". Não é definida uma data específica.
1911
— Durante uma nova greve de tecelãs e tecelões, em Nova Iorque, morrem 134 grevistas, a causa de um incêndio devido a péssimas condições de segurança.
— Na Alemanha, Clara Zetkin lidera as comemorações do Dia da Mulher, em 19 de março. (Alexandra Kollontai diz que foi para comemorar um levante, na Prússia, em 1848, quando o rei prometeu às mulheres o direito de voto).
— Nos Estados Unidos, o Dia da Mulher é comemorado em 26 de fevereiro e na Suécia, em 1º de Maio.
1912
— Nos Estados Unidos, o Dia da Mulher é comemorado em 25 de fevereiro
1912 e 1913
— Na Alemanha, o Dia da Mulher é comemorado em 19 de março
1913
— Na Rússia é comemorado, pela primeira vez, o Dia da Mulher, em 3 de março.
1914
— Pela primeira vez, a Secretaria Internacional da Mulher Socialista, dirigida por Clara Zetkin, indica uma data única para a comemoração do Dia da Mulher: 8 de Março. Não há explicação sobre o porquê da data.
— A orientação foi seguida na Alemanha, Suécia e Dinamarca.
— Nos Estados Unidos, o Dia da Mulher foi comemorado em 19/03
1917
— No dia 8 de Março de 1917 (27 de fevereiro no calendário russo) estoura uma greve das tecelãs de São Petersburgo. Esta greve gera uma grande manifestação e dá início à Revolução Russa.
1918
— Alexandra Kollontai lidera, em 8 de Março, as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, em Moscou, e consagra o 8/3 em lembrança à greve do ano anterior, em São Petersburgo.
1921
— A Conferência das Mulheres Comunistas aprova, na 3ª Internacional, a comemoração do Dia Internacional Comunista das Mulheres e decreta que, a partir de 1922, será celebrado oficialmente em 8 de Março.
1933
— No dia 8 de Março, em Moscou, Clara Zetkin, no Dia das Mulheres, toma a palavra em público pela última vez.
1955
— Dia 5/3, L´Humanité, jornal do PCF, fala pela primeira vez da greve de 1857, em Nova Iorque. Não fala da morte das 129 queimadas vivas.
1966
— A Federação das Mulheres Comunistas da Alemanha Oriental retoma o Dia Internacional das Mulheres e, pela primeira vez, conta a versão das 129 mulheres queimadas vivas.
1969
— Nos Estados Unidos, o movimento feminista ganha força. Em Berckley, é retomada a comemoração do Dia Internacional da Mulher.
1970
— O jornal feminista Jornal da Libertação, em Baltimore, nos EUA consolida a versão do mito de 1857.
1975
— A ONU decreta, 75-85, a Década da Mulher.
1977
— A Unesco encampa a data 8 de Março como Dia da Mulher e repete a versão das 129 mulheres queimadas vivas.
1978
— O prefeito de Nova Iorque decreta dia de festa, no município, o dia 8 de Março, em homenagem às 129 mulheres queimadas vivas.
No Brasil:
1945
— O PCB cria a União Feminina contra a carestia.
1947
— O 8 de Março é comemorado pela primeira vez no Brasil
1948
— Com o PCB na ilegalidade, a passeata do 8 de Março é proibida no Rio.
1949
— É editado, pela primeira vez, no Brasil, o livro de Alexandra Kollontai, A Nova Mulher e a Moral Sexual.
1950
— Em 8 de Março, a Federação das Mulheres do Brasil retoma a comemoração do Dia Internacional da Mulher.




[1] Esse texto foi baseado no livro Los orígenes y la celebración de Dia Internacional de la Mujer 1910-1945, de autoria de Ana Isabel Alvarez González e também a cartilla O Dia da Mulher nasceu das mulheres socialistas – As origens do 8 de Março, publicada pelo Núcleo Piratininga de Comunicação - NPC
[2] Texto retirado integralmente da cartilha editada pelo NPC – Núcleo Piratininga de Comunicação, op. Cit.

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Saiba quando as mulheres conquistaram o direito ao voto nos EUA

da France Presse
em Washington


No dia 26 de agosto de 1920 foi promulgada a 19ª emenda na Constituição dos Estados Unidos, que consagrou o direito do voto às mulheres.

Essa conquista viria alentar uma corrente feminista que marcou todo o século 20. A luta contra a escravidão, a partir de 1840, formou a consciência das pioneiras e o movimento, nas décadas seguintes, seguiria associado à causa das mulheres e à defesa das minorias.

A primeira convenção pelos direitos das mulheres aconteceu em 1848, em Seneca Falls (Nova York), em um país puritano, consagrado ao culto da família.

As líderes eram Elizabeth Candy Stanton, Lucretia Mott _que, um século antes da francesa Simone de Beauvoir, denunciava os conteúdos da educação dirigida às jovens_, Susan B. Anthony e Harriet Beecher-Stowe (autora de ‘A Cabana do Pai Tomás‘).

Usaram de muita tenacidade para que seu discurso tivesse efeito em todos os Estados do país. A 19ª emenda, rejeitada pelo Governo em 1887, só viria a ser adotada depois da Primeira Guerra Mundial. Oito anos mais tarde, as sufragistas inglesas _que defendia o direito de as mulheres votarem_ conquistavam a igualdade eleitoral, após vários anos de luta.

As norte-americanas voltaram à vanguarda do amplo ‘movimento de libertação da mulher‘, dos anos 60, rapidamente propagado aos países ocidentais. As militantes, com suas bandeiras em defesa da liberdade sexual e do direito ao aborto, lutavam contra uma sociedade dominada pelos homens.

O livro de Betty Friedan ‘The Feminine Mystique‘ (A Mística Feminina), publicado em 1963 e considerado a bíblia das feministas, denunciava o mito da dona-de-casa.

Em 1966, era fundada a NOW, a Organização Nacional de Mulheres, pouco depois superada pelo Women’s Lib, mais radical.

Kate Millett e Germaine Greer, autoras respectivamente de ‘Sexual Politics‘ (Política Sexual) e ‘The Female Eunuch‘ (O Eunuco Feminino), emprestaram uma respeitabilidade intelectual ao movimento, tendo sido criados os ‘women’s studies‘ (estudos da mulher) nas universidades.

Algumas radicais transformaram o macho num inimigo permanente, lançando uma ‘guerra dos sexos‘, atualmente denunciada pela própria Bette Friedan.

Outras, como a jurista Bella Abzug, que morreu no último mês de março, puseram em primeiro plano o combate à desigualdade racial e à guerra do Vietnã.


O que falta percorrer
O tom do discurso das feministas ficou mais moderado. Patricia Ireland, presidenta da NOW, que continua sendo a principal organização feminista norte-americana, destaca o caminho que ainda falta ser percorrido nos Estados Unidos e no resto do mundo.

Três mulheres são governadoras, nove integram o Senado (9%) e 56 a Câmara de representantes (12,9 %), o que deixa os Estados Unidos bem atrás da Suécia, onde a representação feminina no parlamento supera os 40%.

As mulheres conquistaram a plenitude dos direitos políticos em quase todos os países ocidentais. No entanto, em 1996 contavam com apenas 10% dos assentos parlamentares no mundo.

Recentemente, as norte-americanas conseguiram vencer as reticências do Congreso em instalar na praça do Capitólio, verdadeiro santuário da democracia norte-americana, as efígies das três sufragistas, Lucretia Mott, Elizabeth Candy Stanton e Susan B. Antohny. Desde 1997 elas acompanham George Washington e os grandes homens dos Estados Unidos.

mais em :
http://www.comdim-poa.ufrgs.br/feminismo.htm

http://www.ubmulheres.org.br/telas/revista/com_paris_mlh_rev.asp


FECHAR

Águas da Vida News disse...

Ola minha querida Isabel. Polemico e excelente o post de hoje, a inteligencia do homem depende do utero de uma mulher!
Big Kiss

Isabel Filipe disse...

jc,
Gostei de ler. Obrigada pela contribuição.

Águas da Vida,
... verdade maior não existe;

Valéria,
Tb fico feliz com a tua visita.

Bj a todos

wind disse...

Concordo com a citação e o teu trabalho está extraordinário, sensual e com cores que sabes que gosto muito:)
beijos

Anónimo disse...

Em relação à citação semi-conformista de que "A mulher que se acha inteligente reclama igualdade de direitos com os homens. Mas a mulher que é realmente inteligente não o faz"…in Sidonie Colette...

Esqueci-me de referir do seguinte
1. Se a mulher não fosse inteligente é que nunca teria arregaçado as saias para não só reclamarem seus direitos mas também para lutar por eles. É só ver nos Países onde as mulheres não reclamam, como são maltratadas e se forem inteligentes e silenciosas ainda pior em serem perseguidas. A História mesmo da Europa estão cheios desses casos.

2. “a inteligencia do homem depende do utero de uma mulher!” – sem dúvida e a inteligência da mulher também…até no Amor : - uma amiga minha tem uma teoria interessante sobre os filhos…”o filho – varão que nasce é gerado só com o prazer do homem (pai) e a menina que nasce é gerada com o prazer de ambos – mãe e pai”(…) no entanto (prossegue) no fundo todo o Amor da gestão final recai mais na Mãe”…

3. E a propósito desse aspecto gestante feminino, de referir também que em Antropologia, na disciplina da Linguística, se estuda que praticamente em todos os idiomas a palavra MÃE inicia-se por “MA”…

- exempli gratia:
em línguas e dialectos kibaNto de origem comum da África Central – o rio Kongo – a palavra Mãe se diz Kongo e o insulto maior é relacionado com essa palavra. Tanto para mais a Norte como para o Sul de África com variantes dialectais.

Em inglês MO…ther mas se diz MA…em alemão MUtter (u fechado) …em português Ma – mã…em mandarim – chinês MA ……em swahili… Ma…ma…hindu…Gujerate…etc (India) idem…

- Ibidem…em línguas de Moçambique e de Angola e da CPLP e em todo o Mundo, variam em torno de MA… segundo os especialistas da Antropologia teria a ver com o 1º acto do bebé relacionado com a sobrevivência da alimentação – o som de mamar …mãmãmãmãmãm…com algum estalo obviamente…“a inteligencia do homem depende do utero de uma mulher!” . As Mulheres são sem dúvida as Aguas da Vida , essência da vitalidade da Humanidade e biologicamente mais completas que o Homem…não tenho complexos em o admitir e me considero bem homem…
E Bem Hajam as Mulheres! (mas não abusem nem batam no Joãozinho rsrsrsrs… rsrsrsr - risos)

jc –(um simples paisano sensível à mulher sensível)

Anónimo disse...

Ressalva:
"A História mesmo da Europa tem muitos relatos desses casos."
Última linha do 2º parágrafo.

peciscas disse...

Em sentido absoluto, a frase pode parecer algo polémica.
No entanto, para mim, o que ela quer dizer é que a mulher, que tem inteligência, força interior, segurança nas suas capacidades e auto-estima vai impôr-se naturalmente.
Mas isto não quer dizer que não exista um longo trabalho a desenvolver para eliminar os entraves que ainda persistem, no que se refere à discriminação das mulheres, em muitos sectores da vida.

Anónimo disse...

Amo Belezas, obrigada por ela, Isabel ...

João, joãzinho, JC ... obrigada pela defesa e reconhecimento do universo feminino!

Quanto à mulher inteligente, para mim são aquelas que sabem usar sua inteligência junto com todo seu poder feminino.

PS: Isabel, o desenho é um autodesenho ...

Anónimo disse...

Olá cara amiga parceira da arte (risos)
Até que em fim dou contigo , a verdade é que quando cheguei agora aqui ainda me dá 12 de Julho e não sei porquê , lembrei-me de ir ao teu arquivo de Julho e aqui estou...

Hoje trazes uma passerele com luzes da ribalta com um ar rebelde e moderno...interessante as tuas palavras porque o que realmente conta é a própria consciência...
Beijinho e desculpa não ter vindo á mais tempo...

Diafragma disse...

Pois eu nem questiono a Sidonie Colette perante esta imagem espantosa.

aDesenhar disse...

:)
bjs

Isabel Filipe disse...

Wind,
Obrigada;

Peciscas,
Concordo contigo;

Hilda,
Daniele,
Obrigada;

Tó Luis,
...sendo assim ... da próxima vez já sabes que terás de ir aos arquivos ...mas porque será que isto te acontece?

Adesenhar,
thnks.

Bjs a todos

Cristina disse...

Olá Isabel,
Adorei as cores da imagem, e concordo com a frase
:)
tem um lindo fim de semana
beijinhu

Isabel Filipe disse...

Cristina,

Obrigada
Bjs

Rogério Moraes disse...

MUITO BOM PARABÉNS! BJSSS Q:^P